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Atualmente
vivemos a “era da saúde”, uma grande parcela dos jovens reservam várias horas
de seus dias definindo seus corpos com dois principais intuitos: ou para
servirem de referenciais para essa dita “geração saúde” ou pelo simples ato de
mostrar esses físicos esculpidos à perfeição mostrando o quanto de dedicação e
esforço dispenderam para isso.
Mesmo
assim, partes desses jovens têm como finalidade principal todo esse empenho
para exibirem seus “corpos de Adônis” em clubes noturnos em troca de fama,
sucesso e muito dinheiro e aí é que jaz a grande questão: um corpo malhado é
suficiente para que isso aconteça ou também é necessário acrescer aos músculos
o talento? A resposta quase sempre é que não basta somente um corpo bonito, a
ele, é preciso que a pessoa que se dispõe a ser um gogo boy, um dançarino ou um
modelo de eventos possua principalmente o talento para exercer essas tão
diferenciadas profissões.
Outros
quatro questionamentos essenciais são também igualmente pertinentes:
1. “Sou um bom dançarino?”
1. “Sou um bom dançarino?”
2. “Comprometo-me de verdade com meu físico e com minha saúde ou dispendo todo o meu tempo com o único intuito de ficar “bombado”?”
3.
“Quando olho-me no espelho, vejo alguém com real vocação para as carreiras
mencionadas ou intimamente só quero me auto provar a mim mesmo e aos outros
narcisisticamente sem levar a sério a profissão?”
4.
“Como está meu psicológico? Tenho realmente a garra e coragem de me exibir para
milhares de pessoas ao tempo que acontecem a admiração e a crítica contínuas e
simultaneamente?”
As
respostas estão interligadas e normalmente são:
Sim, é preciso ser um bom dançarino porque essa é a função principal para o sucesso daqueles que se propõe a essas carreiras, é através do domínio da expressão corporal que exalamos a sensualidade e o desejo que os contratantes esperam dos profissionais para seus clientes.
Sim, é preciso ser um bom dançarino porque essa é a função principal para o sucesso daqueles que se propõe a essas carreiras, é através do domínio da expressão corporal que exalamos a sensualidade e o desejo que os contratantes esperam dos profissionais para seus clientes.
Além
disso, é preciso comprometimento sério com a própria saúde porque as carreiras
demandam muito do físico já que normalmente os dançarinos ficam de 4 a 6 horas
dançando sem cessar, além dos atributos estéticos do corpo malhado, é preciso
preparação física e nutricional adequada para que essa carga horária em
horários alternativos não acarrete qualquer prejuízo à pessoa que se dispuser a
fazer dessa uma carreira, suportando da melhor forma essa rotina.
A
autocrítica também é bastante esperada desses profissionais, sendo o físico seu
“instrumento de trabalho” e esperando as pessoas a perfeição estética em todos
os sentidos dos dançarinos, é preciso realmente uma autoanálise minuciosa para
constatar se realmente os requisitos esperados são um fato concreto ou apenas
uma ilusão.
E finalmente e mais importante, a mente, essa que precisa estar muito bem estabilizada para saber encarar tanto a admiração e desejo como também a crítica dos milhares de admiradores que são conquistados em decorrência dessa profissão.
E finalmente e mais importante, a mente, essa que precisa estar muito bem estabilizada para saber encarar tanto a admiração e desejo como também a crítica dos milhares de admiradores que são conquistados em decorrência dessa profissão.
Respondidos
esses questionamentos de forma afirmativa, agrega-se o principal e cabal
elemento que os arremata: profissionalismo.
É preciso que a pessoa que se dedica a dança nos clubes seja extremamente profissional, sejam homens e mulheres, é preciso saber que esse é um trabalho como outro qualquer, espera-se pontualidade, simpatia, respeito ao contrato e ao contratante, disponibilidade e real talento para a rotina que se demanda, a sensualidade esperada é apenas o resultado final e não se pode confundi-la com vulgaridade jamais!
Infelizmente, em tempos recentes, a profissão se desvirtuou do seu real intuito devido aos maus-profissionais, se é que se podem chamar até mesmo de profissionais, que não tinham o viés artístico para exercê-la e cujo principal intuito não era a dança em si e sim os programas decorrentes dessas exibições, fazendo com que aqueles que realmente tinham real vocação para a carreira ficassem malvistos e fossem mal valorizados no panorama geral desse "mercado da sensualidade", isso atual e felizmente está mudando, aqueles que não estão adequados à carreira tem somente seus “15 minutos de fama” e logo são postos de lado, perdurando e sendo reconhecidos somente aqueles que realmente têm talento artístico para tal, esses que respeitam sua profissão e fazem-se respeitar principalmente. É preciso consciência que não se espera somente a habilidade da dança em si, mas também o aprimoramento contínuo, o saber lidar com a fama e com o assédio, o comprometimento com os próprios valores pessoais para que as coisas fluam naturalmente trazendo somente benefícios e não o contrário.
É preciso que a pessoa que se dedica a dança nos clubes seja extremamente profissional, sejam homens e mulheres, é preciso saber que esse é um trabalho como outro qualquer, espera-se pontualidade, simpatia, respeito ao contrato e ao contratante, disponibilidade e real talento para a rotina que se demanda, a sensualidade esperada é apenas o resultado final e não se pode confundi-la com vulgaridade jamais!
Infelizmente, em tempos recentes, a profissão se desvirtuou do seu real intuito devido aos maus-profissionais, se é que se podem chamar até mesmo de profissionais, que não tinham o viés artístico para exercê-la e cujo principal intuito não era a dança em si e sim os programas decorrentes dessas exibições, fazendo com que aqueles que realmente tinham real vocação para a carreira ficassem malvistos e fossem mal valorizados no panorama geral desse "mercado da sensualidade", isso atual e felizmente está mudando, aqueles que não estão adequados à carreira tem somente seus “15 minutos de fama” e logo são postos de lado, perdurando e sendo reconhecidos somente aqueles que realmente têm talento artístico para tal, esses que respeitam sua profissão e fazem-se respeitar principalmente. É preciso consciência que não se espera somente a habilidade da dança em si, mas também o aprimoramento contínuo, o saber lidar com a fama e com o assédio, o comprometimento com os próprios valores pessoais para que as coisas fluam naturalmente trazendo somente benefícios e não o contrário.
As
pessoas têm livre-arbítrio para fazerem o que quiserem com seus corpos, mas
devem lembrar que nem todos partilham dos mesmos valores e ideais, como diz o
clichê bastante conveniente para a presente discussão: “para cada ação, há uma
reação”, então e por isso, é preciso sempre priorizar as boas ações para
obtenção das melhores reações, esse é um dos segredos do real sucesso, o
mercado dos dançarinos precisa se pautar pela concorrência leal e não desleal,
somente despontam e permanecem junto ao sucesso aqueles que se respeitam a si
próprios e aos outros e sabem das consequências boas e más que se esperam dessa
profissão, aqueles que escolhem desempenhar essa profissão como arte
continuamente tem uma carreira brilhante pela frente e são reconhecidos como
reais profissionais da sensualidade despertando em todos somente admiração e
desejo, atributos esses que são e sempre serão os principais objetivos dessa
tão sublime arte.
Texto: Augusto de Paula
Correção: Rafael Safiotti